Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







sexta-feira, 8 de julho de 2011

Réquiem para José Dirceu

MARXISMO: ESTRAGANDO NOSSOS JOVENS HÁ DÉCADAS, NÃO É ZÉ?


Tenho de admitir que já cheguei a admirar a figura do José Dirceu. Isso foi antes da chegada dele à Casa Civil do Lula, é claro. Aliás, não era difícil admirar esse pessoal do PT antes da chegada deles ao poder. Havia toda uma construção de sua imagem, baseada em discursos moralistas e democráticos, levada a cabo por em exercito de columnistas* e gente ingênua, porém bem intencionadas, como eu era. Além disso, tinham relativamente pouca experiência a frente de cargos executivos públicos que pudessem servir de vitrine.

Mas voltando à figura do Dirceu, parecia um homem corajoso ( e acredito que ainda seja), pronto até a morrer pela causa que ele considerava justa. Passou por muita coisa: perseguição pelos militares, exílio em Cuba onde se submeteu a uma cirurgia plástica para poder voltar incógnito ao Brasil. Enfim, poderia ter sido um grande homem público e até presidente da república. O problema do Dirceu é que a causa que ele considera justa, justa não é.

Dirceu acreditou demais na baboseira marxista revolucionária e pelo jeito acredita até hoje. Dirceu é um homem determinado. Mas determinado a quê? A INSTAURAR O REGIME MAIS CORRUPTO E SANGRENTO QUE JÁ HOUVE NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE! Hoje ele se vê ministro da Casa Civil demitido, deputado cassado (inclusive sem direitos políticos) e réu (acusado de ser o chefe da quadrilha) no processo do Mensalão. De certa maneira, podemos considerar que ele foi mais uma vítima do marxismo, ideologia com a qual ele se imbuiu de ódio contra a decência e honestidade (para ele "valores burgueses") e se convenceu que não havia limites legais ou éticos para atingir os resultados revolucionários (e ainda ganhar alguns trocados, né Zé?) .

Hoje ele grita mais uma vez contra a "sociedade opressora" e sua "versão" dos fatos. Sociedade essa que insiste (na cabeça dele) a reagir contra o "progresso socialista" do qual certamente ele se sente parte indispensável.

Dirceu é um homem preso no tempo, lá nos anos 1940 - 1989, auge e queda do comunismo. Hoje essa mentalidade e essa ideologia não encontram mais oxigênio num país minimamente consciente da realidade atual, da necessidade de uma economia de mercado livre e forte para tirar as pessoas da miséria e lhes dar uma perspectiva de um futuro melhor. E para que tudo isso seja possível: LEI E DOMOCRACIA ZÉ! 

*Columnista: Neologismo criado pelo "GIPPER" para designar jornalistas cuja função é impor a visão ideológica da esquerda, especialmente uma visão pró-Lula/Dilma e pró-PT. Essa imposição partidário-ideológica se manifesta de várias maneiras, na escolha cuidadosa de palavras que contêm nas suas definições ideias e conceitos subordinados à ideologia, na avaliação mais generosa possível quando se trata de políticos ou fatos ligados à adiministração petista e seus aliados e o tratamento oposto a políticos e fatos ligados à oposição ou a forças que o marxismo condena, como o capitalismo, o mercado e os Estados Unidos. E não se trata somente de adaptar opiniões, não senhor, trata-se de DISTORCER FATOS MESMO, INVENTANDO-OS OU APAGANDO-OS SEGUNDO CONVÉM. Trata-se de engenharia social, ou manipulação mesmo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dora Kramer, colunista

ELA PRESTA SERVIÇO À DEMOCRACIA, NÃO AO GOVERNO
Estou dedicando um pouco deste blog para analisar o conteúdo dos artigos e entrevistas de alguns dos jornalistas mais divulgados pelos principais jornais que estão atualmente online. O objetivo final das minhas análises não é saber se um jornalista é mais ou menos pró-governo (que obviamente se trata da grande maioria) ou pró-oposição, mas é saber até que ponto a lealdade ou subordinação ao oficialismo desses jornalistas os levam a distorcer, apagar ou inventar fatos com o objetivo de promover ou blindar nossos atuais governantes. Se um meio de comunicação se dispuser, ao detrimento de sua abrangência e credibilidade, servir de porta-voz a uma corrente política, a liberdade de expressão lhe confere esse direito.

Entretanto, essa liberdade não pode e não deve se chocar com o direito e o dever que tem o cidadão de fiscalizar as ações de seus governantes no que se refere à sua função pública e o destino que é dado à sua contribuição financeira, seus impostos recolhidos. A imprensa livre se torna, desse modo, um instrumento vital da manutenção da democracia e do Estado de Direito. Esse instrumento vital fica comprometido quando um columnista* DISTORCE OS FATOS (nesse caso não se trata mais de opiniões) para atingir seus objetivos políticos. OS LEITORES TEM O DIREITO DE SABER SOBRE A REALIDADE, E ESSA REALIDADE NÃO É SUBJETIVA.

Por exemplo, se algo aconteceu às dez horas da manhã,  um jornalista fica proibido de informar que tal feito aconteceu às dez horas da noite, tratar-se-ia, caso procedesse assim, de um abuso de sua liberdade de expressão e um abuso da confiança que seus leitores depositam nele e no seu veículo de comunicação. Impediria que o cidadão exercesse seu direito de fiscalização e de exigir e tornaria o governo num feudo fechado e privado dos políticos.

Em posts neste blog, demonstrei aqui e aqui, usando vídeos como provas, que certos jornalistas e columnistas* DISTORCEM OS FATOS, OU SEJA, A REALIDADE OBJETIVA para basear suas opiniões.

Felizmente, nem todos os jornalistas são tão subordinados ou preguiçosos assim e SE REFEREM A FATOS NOTÓRIOS, COMPROVADOS POR VÁRIOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E FONTES para basear suas opiniões. É o caso da colunista DORA KRAMER do Estadão. Leiam e comparem seu artigo aqui com o do Kennedy Alencar aqui. Ambos os artigos tratam da presidente Dilma. Peço que se esqueçam por alguns instantes para que time vocês torcem e apenas observem os pontos seguintes: qual dos dois se utiliza de fatos mais sólidos para basear sua opinião e qual dos dois você achou mais útil no quesito "fiscalização democrática do governo pelo cidadão?", o seja, quem serve aos interesses dos leitores e quem serve aos interesses do governo?

*Columnista: Neologismo criado pelo "GIPPER" para designar jornalistas cuja função é impor a visão ideológica da esquerda, especialmente uma visão pró-Lula/Dilma e pró-PT. Essa imposição partidário-ideológica se manifesta de várias maneiras, na escolha cuidadosa de palavras que contêm nas suas definições ideias e conceitos subordinados à ideologia, na avaliação mais generosa possível quando se trata de políticos ou fatos ligados à adiministração petista e seus aliados e o tratamento oposto a políticos e fatos ligados à oposição ou a forças que o marxismo condena, como o capitalismo, o mercado e os Estados Unidos. E não se trata somente de adaptar opiniões, não senhor, trata-se de DISTORCER FATOS MESMO, INVENTANDO-OS OU APAGANDO-OS SEGUNDO CONVÉM. Trata-se de engenharia social, ou manipulação mesmo.

O desmantelamento da educação


A educação pública (e até a privada) está há tempos tomada pela corja comunista. Quem entende do assunto, de Gramsci, sabe que o objetivo dessa turma é subverter tudo o que conseguimos construir através dos séculos porque acreditam que somente a destruição do antigo pode dar lugar ao novo. E o novo deles significa o fim dos valores tradicionais, Cristãos, de família e o fim da ordem legal do Estado de Direito e da propriedade privada. Eles, na verdade, são uns frustrados que desistiram de batalhar por algo que valha a pena e agora querem impor sua derrota a toda a sociedade. Não vão conseguir porque o povo brasileiro não aceita a derrota. Mas até o povo se dar conta dos acontecimentos, o estrago já terá sido feito e as mentes e o futuro de muitos jovens terão sido prejudicados.

Não devemos mais tolerar esses imbecis. Se alguém começar a querer te convencer, ou a querer convencer alguém na sua família que é melhor lutar por uma boquinha do governo do que travar a batalha da sua vida, a boa batalha pela sua prosperidade, não acredite, não perca seu tempo, senão você vai acabar como eles: um bando de drogados ignorantes e parados no tempo.

Está na hora de retomarmos o nosso destino em nossas mãos, e que se danem os políticos!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Serie Os Columnistas*: Kennedy Alencar

Faço um vermelho-azul no estilo Reinaldo Azevedo com o Kennedy Alencar da "Folha de São Paulo para demonstrar sua tendência columnista*. 


Kennedy Alencar

Os seis meses de Dilma
No balanço de cem dias do governo Dilma, prevaleceu um julgamento mais positivo do que negativo _incluindo manifestações de surpresa daqueles que duvidavam da capacidade da candidata do PT na eleição presidencial de 2010.
Quem são "aqueles que duvidavam da capacidade da candidata do PT" e quais foram suas "manifestações"? Nem um exemplo? É, parece que vamos ter de confiar na palavra do nosso columnista...

 Aos seis meses, apesar dos percalços, o saldo é favorável à primeira mulher presidente do Brasil.
Grande analise! Que riqueza de detalhes! Saldo favorável, é preciso dizer mais? Eu, pessoalmente, observei pressão inflacionária e aumento dos juros, base aliada rebelde, atraso, bagunça e superfaturamento nas obras da copa do mundo, das olimpíadas e do PAC. No ritmo desse começo de governo, ficou evidente que a presidente não conseguirá executar a tempo a grande maioria das suas promessas de campanha; queda do ministro mais importante do governo por suspeita de corrupção e a constante necessidade de apelar ao ex-presidente Lula para várias ações e interpelações no congresso e no PT que ela foi incapaz de executar devido à sua inépcia política. A única utilidade dessa frase do Kennedy foi de nos lembrar que nossa atual presidente não possui o membro masculino...

O pior momento de sua administração aconteceu por razões sobre as quais a presidente tinha pouca responsabilidade. Foi um erro nomear Antônio Palocci Filho para a Casa Civil e concentrar tanto poder na pasta? Hoje parece fácil responder afirmativamente.
Interessante escolha de palavras: a presidente tinha pouca responsabilidade pelas razões do pior momento de sua administração. Balela. O pior momento de sua administração, ao qual se refere o Kennedy, é evidentemente a queda de Palocci. A razão da sua queda se chama enriquecimento vertiginoso e misterioso e bastava a Dilma exigir de Palocci que apresentasse seus últimos extratos bancários e uma declaração de bens antes de escolher seu ministro mais importante. Hoje é fácil fazer isso e antes de nomeá-lo também teria sido.

 Palocci, porém, cumpriu um papel fundamental na campanha e na formação do governo. Estabeleceu os laços necessários com o grande capital que sempre namorou José Serra, o candidato do PSDB em 2010. O sorridente Palocci se desgastou ao represar a sede peemedebista por espaço no governo. Enfim, ele foi útil à presidente enquanto manteve condição política de permanecer à frente da Casa Civil.
Com isso eu concordo com Kennedy, ele entendeu bem o espirito lulopetista. Segundo o seu porém, apesar de tudo Palocci foi útil e até fundamental e é isso o que importa para um partido que pretende se agarrar ao poder a qualquer custo e que se dane a ética, a decência e a honestidade! (palavras inexistentes nos dicionários dos petistas).

Palocci caiu porque o padrão ético da política brasileira vem melhorando paulatinamente. A sociedade não aceitou o silêncio do ministro a respeito do meteórico enriquecimento.
Ah, esse foi  o meu trecho predileto, como devem ter adivinhado meus caros leitores. “PALOCCI CAIU PORQUE O PADRÃO ÉTICO DA POLÍTICA BRASILEIRA VEM MELHORANDO PAULATINAMENT"! Essa é ótima! A política brasileira e formada por seus políticos, se o padrão ético deles viesse melhorando eles não estariam caindo, ora bolas. A verdade é que a sociedade CONTINUA A NÃO ACEITAR O PADRÃO ÉTICO CADA VEZ PIOR DE NOSSOS POLÍTICOS.

Claro que crises sempre têm uma natureza ruim, mas podem ser oportunidades para correções de rumo e para aprender a governar. O ano de 2003 foi duro para Luiz Inácio Lula da Silva. A crise do mensalão, em 2005, muito mais. No entanto, também foram momentos em que Lula aprendeu a governar melhor. E ele saiu da Presidência com popularidade recorde para presidentes desde a redemocratização de 1985.
Columnista que se preze nunca perde a oportunidade de reduzir a importância do maior golpe contra as instituições desde a redemocratização, o mensalão, que subordinou o congresso nacional ao executivo, de fato anulando um dos poderes da república e ao mesmo tempo inflar a importância de ser popular (popularidade = carisma + marketing eficiente + bilhões do orçamento de publicidade do governo, só isso). Quem é mais popular no Brasil, o Neymar ou o Lula? Tem importância? "Lula aprendeu a governar melhor", será? Que grande reforma importante ele fez no seu governo? NENHUMA!

Dilma, ministra fundamental para o êxito lulista, está aprendendo a ser presidente. Por mais experiência que um político tenha, esse trabalho é difícil pra chuchu. A cada dia, relatam governadores, senadores, deputados e integrantes do Executivo, ela aprende a ser mais presidencial e menos ministerial. Correndo risco de simplificar em excesso, a tradução é a seguinte: enxergar mais a floresta do que a árvore.
Êxito lulista: manter a economia tucana, ficar popular, desequilibrar de maneira fraudulenta as eleições de 2010 para eleger a Dilma e torrando nosso dinheiro para tais fins. Ser presidente é um trabalho difícil e a Dilma está sendo um fracasso, só isso.

Foi uma boa decisão o recuo de Dilma ao prorrogar por mais três meses o prazo de pagamento de emendas parlamentares que fazem parte dos restos a pagar de 2009. Não valia a pena comprar uma crise com o Congresso Nacional neste momento. Ela tem sabido resistir a pressões. Não precisa dar provas de mandonismo explícito _este, sim, um aspecto de sua personalidade que incomoda auxiliares. Evidência disso: o discurso do ministro Nelson Jobim (Defesa) na homenagem do Congresso aos 80 anos de FHC.
Com um governo com a maior base de apoio da história da democracia brasileira, o Kennedy consegue encontrar virtude na capacidade de Dilma de não comprar uma crise no congresso! Genial Dilma! Bem observado Kennedy!

Um bom presidente deve entender os limites do seu imenso poder, saber reavaliar decisões e admitir erros. Ideia fixa na política é um risco danado. Se ainda puder dar alguma leveza ao cargo, com certo charme no contato pessoal, melhor ainda. Mas, convenhamos, Presidência não é concurso de simpatia...
Claro que não Kennedy, é um concurso de popularidade...

Aos seis meses de governo, Dilma está acertando os ponteiros. Na economia, a inflação deixou de ser uma grande ameaça. O crescimento econômico de 2011 deverá ser razoável para um ano de ajuste fiscal. O real valorizado em relação ao dólar se tornou um problema crônico, que tem entre as causas uma onda internacional e que precisa ser monitorado constantemente.
Para conter a inflação, Dilma vai ter de, em época de preparação de dois megaeventos, reduzir gastos do governo. Quero ver esse milagre Kennedy! Só que você esqueceu-se da dívida pública explosiva de quase dois trilhões de reais, a perda do poder de compra do mínimo da Dilma que ficou abaixo da inflação...

Na política, provavelmente o Palácio do Planalto bancará a aprovação de um projeto que acabará com o sigilo eterno de documentos ultrassecretos. Há um entendimento com a oposição para criar a Comissão da Verdade sobre a ditadura militar de 1964. Dilma tem buscado dialogar com o Senado para amenizar o tom ruralista que a Câmara deu ao novo Código Florestal. Com atraso, tenta tirar do papel os projetos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Sim Kennedy, com 50,000 assassinatos por ano, saúde e educação falidas, realmente, a Dilma escolheu bem suas prioridades políticas: sigilo de documentos, comprar briga com os militares e chamar o comunista histórico Aldo Rebelo de ruralista! Vai presidente! E mais, o atraso da Copa e das Olimpíadas JÁ ERA DELA, do seu tempo de "ministra fundamental para o êxito lulista"...

Das promessas de campanha, colocou na praça os planos de combate à miséria e de ampliação do acesso à banda larga na internet com preço acessível aos mais pobres.
Há um rosário de problemas, como justificar uma ajuda de R$ 4 bilhões do BNDES à operação Pão de Açúcar-Carrefour. A presidente deve prestar contas à sociedade dessa benemerência com dinheiro com público. Não basta que as autoridades digam que o negócio é bom para o Brasil. A crise de Palocci ensinou a importância de dar satisfações ao distinto público.
Puxa, ainda bem que teve o caso do Palocci, né Kennedy? Como é que a Dilma ia aprender a dar satisfação a seus eleitores e todos os cidadãos desse país administrado por ela? Valeu Palocci, grande consultor do Brasil!

No balanço dos seis meses, é honesto dizer que Dilma está presidindo bem.
Não é honesto porque não é verdade. Dilma não está presidindo bem com Palocci conslutor,  Ideli Salvati aloprada, ministério dos transportes podre de corrupção, tudo atrasado, juros mais altos, falta de direção, falta de prioridades políticas. DILMA NÃO ESTÁ PRESIDINDO BEM, MAS PARA UM COLUMNISTA*...

*Columnista: Neologismo criado pelo "GIPPER" para designar jornalistas cuja função é impor a visão ideológica da esquerda, especialmente uma visão pró-Lula/Dilma e pró-PT. Essa imposição partidário-ideológica se manifesta de várias maneiras, na escolha cuidadosa de palavras que contêm nas suas definições ideias e conceitos subordinados à ideologia, na avaliação mais generosa possível quando se trata de políticos ou fatos ligados à adiministração petista e seus aliados e o tratamento oposto a políticos e fatos ligados à oposição ou a forças que o marxismo condena, como o capitalismo, o mercado e os Estados Unidos. E não se trata somente de adaptar opiniões, não senhor, trata-se de DISTORCER FATOS MESMO, INVENTANDO-OS OU APAGANDO-OS SEGUNDO CONVÉM. Trata-se de engenharia social, ou manipulação mesmo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CUIDADO COM OS COLUMNISTAS!


 


A minha incansável luta pelos fatos sem distorções ideológicas ou partidárias têm me levado a questionar alguns colunistas (que eu gosto de chamar "columnistas") da "grande mídia" que o lulopetismo gosta tanto de achincalhar. Esse achincalhamento, ou patrulha ideológica, aliado ao condicionamento de verbas estatais destinadas a publicidade e ao doutrinamento marxista dos jornalistas desde a faculdade, vem possibilitando o surgimento de uma verdadeira legião de jornalistas cuja função é impor a visão ideológica da esquerda, especialmente uma visão pró-Lula/Dilma e pró-PT. Essa imposição partidário-ideológica se manifesta de várias maneiras, na escolha cuidadosa de palavras que contêm nas suas definições ideias e conceitos subordinados à ideologia, na avaliação mais generosa possível quando se trata de políticos ou fatos ligados à adiministração petista e seus aliados e o tratamento oposto a políticos e fatos ligados à oposição ou a forças que o marxismo condena, como o capitalismo, o mercado e os Estados Unidos. E não se trata somente de adaptar opiniões, não senhor, trata-se de DISTORCER FATOS MESMO, INVENTANDO-OS OU APAGANDO-OS SEGUNDO CONVÉM. Trata-se de engenharia social, ou manipulação mesmo.

Por exemplo, quando um jornalista usa o adjetivo "homofóbico" para descrever QUALQUER OPINIÃO CONTRÁRIA AOS ATOS HOMOSEXUAIS , ele está impondo um JULGAMENTO DE VALOR SOBRE DITA OPINIÃO. Ele está dizendo que qualquer opinião que discorde com o ato homossexual, que seja por razões de religião ou por razões pessoais, de valores pessoais, ou uma simples preferência, CONSTITUI UMA FOBIA. Uma fobia é um receio patológico persistente. Uma patologia é um desvio em relação ao que é considerado normal e que constitui doença. Assim sendo, caro leitor, se por acaso SUA OPINIÃO for, por exemplo, que, por razões de psicologia infantil, não se deva ensinar o homossexualismo a crianças muito novinhas, de seis ou sete anos, muitos jornalistas vão te tachar de homófobo, ou seja, você sofre de uma patologia, ou seja, você É UM DOENTE MENTAL!

Essa é a tradição marxista: eles acham que têm tanta razão, mas tanta razão, que quem discordar só pode ser um doente mental que deveria ser internado! O jornalismo quase inteiro entrou nessa.

Por isso, leia “O GIPPER”, que eu estarei frequentemente expondo essas vigarices. 

domingo, 3 de julho de 2011

O oitavo mês

DIRETAS SEM A INTERFERÊNCIA DO EXECUTIVO JÁ!


O blog "O Gipper" entra no seu oitavo mês. Ainda é prematuro para fazer algum tipo de retrospectiva ou balanço. Entretanto, hoje me deu vontade de comentar sobre o porquê do blog. Eu pertenço à geração de brasileiros que cresceu durante a ditadura militar. Durante muitos anos, apesar dos militares estarem no poder, somente a esquerda tinha a iniciativa política, ou seja, os militares estavam confortavelmente no poder e as esquerdas fazendo a cabeça da população.

Essa situação criou a ilusão de que havia, de um lado, os ditadores autoritários apoiados pelos Estados Unidos e os combatentes pela democracia e independência, representados pela esquerda do outro. A esquerda, por incrível que pareça hoje, era sinônimo da luta pela democracia. Pois bem, todos os democratas brasileiros lutaram ao lado da esquerda pelo retorno da democracia no nosso país e em 1994 a esquerda chega ao poder com o PSDB de FHC.

A partir desse momento, muitos de nos ficamos felizes e tranquilos, os democratas chegaram lá e não tinha mais volta. Em 2002, a perspectiva da chegada de Lula ao poder significou para os democratas a consolidação da democracia no sentido em que, se um ex-operário podia chegar ao poder, significaria o triunfo absoluto do poder popular pela via democrática.

Pois essa ilusão desmoronou logo no primeiro mandato de Lula. O mensalão que significou na prática a anulação total da independência do nosso poder legislativo deu partida a uma serie de ações da administração petista que indicaram que o partido estava mais interessado na instauração de um sistema de partido único com poderes ditatoriais do que a manutenção do Estado de Direito.

A demonização da oposição e as alianças com as piores tiranias do mundo confirmaram as nossas piores suspeitas. Nós, que acreditamos na democracia e na alternância de poder, fomos manipulados e traídos por uma força política mais interessada na substituição da antiga ditadura por uma nova no estilo de Fidel Castro e Hugo Chávez.

Para este blogueiro a gota d'água foram as eleições de 2010, onde o PT demonstrou que estava prestes a tudo para impedir qualquer alternância de poder, jogando todo o peso da presidência e do Estado, que é para ser de todos nós, atrás da candidatura da Dilma, dando a ela uma vantagem fraudulenta e antidemocrática no pleito.

A partir daquele momento,dei-me conta de que nossa democracia está em perigo e que é preciso fazer alguma coisa para lutar pela sua manutenção, daí o blog. Acredito na democracia, que é o poder do cidadão. Nós não somos mais seres passivos, súditos do Imperador ou do general, nem do "El Comandante".

 Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um futuro sem Chávez?



Sem Chávez, os venezuelanos poderão ter um futuro
Publicado julho 01, 2011
| FoxNews.com

A luta para o futuro de Venezuela pós Hugo Chávez pode já ter começado. Mas, milhões de venezuelanos têm prendido sua respiração, querendo saber se Chávez sobreviverá. Videos sem audio e fotos liberadas de Cuba na terça-feira passada não são mutio convincentes.
O que quer que aconteça ao líder enfermo, o fato é que o regime de Chávez ultrapassou sua viabilidade, e venezuelano algum deverá desperdiçar um momento sequer fingindo que lamentarão seu fim.

Informações vazadas pelos assistentes nervosos que estiveram na cabeceira do líder venezuelano Hugo Chávez em Cuba desde o dia 10 de junho revelam dúvidas sobre se retornará a tempo para evitar uma luta de poder violenta dentro de seu regime. Entre os que estão disputando o poder em Caracas estão os  idealistas treinados por Cuba que hoje ocupam postos-chave, há também os corruptos, desesperados para manterem suas fortunas roubadas, e os narco-generais, preocupados que seus crimes serão expostos assim que o regime se desintegre.
Se estes grupos se confrontarem, Venezuela descerá provavelmente ao caos. Se formarem uma aliança do mal, concordariam provavelmente em cancelar as eleições presidenciais que estão programadas para ano que vem. 
Para piorar a situação, a oposição não convenceu os venezuelanos que políticos democráticos são capazes de lutar para o futuro do país se o regime começar a se desintegrar.

A cautela da oposição pode ser devido ao medo que Chávez se esteja apenas armando uma arapouca para expor seus rivais. Entretanto, os confidentes de Chávez em Cuba estão genuìnamente preocupados sobre o governabilidade de Venezuela e estão impacientes para tranquilizar militantes ardentes e as forças armadas que seu líder se recuperará completamente. É um sinal muito forte o fato de que Chávez, normalmente tão falastrão, seja incapaz passar tranquilidade por telefone ou vídeo.

Como a maioria dos ditadores, Chávez não podia se importar menos com uma plano de transição ou o destino de seus seguidores. Sua recusa para abandonar a gerência do governo a um sucessor deixaram algumas das funções normais do governo paralizadas. Há uns relatos que alguns oficiais do exército corruptos estão deixando o país em férias não planejadas. Chavistas estão desmoralizados, e os milhões dos venezuelanos que foram abusados pelo regime estão prontos para acertar contas.

Roger F. Noriega era embaixador à Organização dos Estados Americanos de 2001-2003 e  secretário de estado assistente de 2003-2005.