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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um futuro sem Chávez?



Sem Chávez, os venezuelanos poderão ter um futuro
Publicado julho 01, 2011
| FoxNews.com

A luta para o futuro de Venezuela pós Hugo Chávez pode já ter começado. Mas, milhões de venezuelanos têm prendido sua respiração, querendo saber se Chávez sobreviverá. Videos sem audio e fotos liberadas de Cuba na terça-feira passada não são mutio convincentes.
O que quer que aconteça ao líder enfermo, o fato é que o regime de Chávez ultrapassou sua viabilidade, e venezuelano algum deverá desperdiçar um momento sequer fingindo que lamentarão seu fim.

Informações vazadas pelos assistentes nervosos que estiveram na cabeceira do líder venezuelano Hugo Chávez em Cuba desde o dia 10 de junho revelam dúvidas sobre se retornará a tempo para evitar uma luta de poder violenta dentro de seu regime. Entre os que estão disputando o poder em Caracas estão os  idealistas treinados por Cuba que hoje ocupam postos-chave, há também os corruptos, desesperados para manterem suas fortunas roubadas, e os narco-generais, preocupados que seus crimes serão expostos assim que o regime se desintegre.
Se estes grupos se confrontarem, Venezuela descerá provavelmente ao caos. Se formarem uma aliança do mal, concordariam provavelmente em cancelar as eleições presidenciais que estão programadas para ano que vem. 
Para piorar a situação, a oposição não convenceu os venezuelanos que políticos democráticos são capazes de lutar para o futuro do país se o regime começar a se desintegrar.

A cautela da oposição pode ser devido ao medo que Chávez se esteja apenas armando uma arapouca para expor seus rivais. Entretanto, os confidentes de Chávez em Cuba estão genuìnamente preocupados sobre o governabilidade de Venezuela e estão impacientes para tranquilizar militantes ardentes e as forças armadas que seu líder se recuperará completamente. É um sinal muito forte o fato de que Chávez, normalmente tão falastrão, seja incapaz passar tranquilidade por telefone ou vídeo.

Como a maioria dos ditadores, Chávez não podia se importar menos com uma plano de transição ou o destino de seus seguidores. Sua recusa para abandonar a gerência do governo a um sucessor deixaram algumas das funções normais do governo paralizadas. Há uns relatos que alguns oficiais do exército corruptos estão deixando o país em férias não planejadas. Chavistas estão desmoralizados, e os milhões dos venezuelanos que foram abusados pelo regime estão prontos para acertar contas.

Roger F. Noriega era embaixador à Organização dos Estados Americanos de 2001-2003 e  secretário de estado assistente de 2003-2005.

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