Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dora Kramer, colunista

ELA PRESTA SERVIÇO À DEMOCRACIA, NÃO AO GOVERNO
Estou dedicando um pouco deste blog para analisar o conteúdo dos artigos e entrevistas de alguns dos jornalistas mais divulgados pelos principais jornais que estão atualmente online. O objetivo final das minhas análises não é saber se um jornalista é mais ou menos pró-governo (que obviamente se trata da grande maioria) ou pró-oposição, mas é saber até que ponto a lealdade ou subordinação ao oficialismo desses jornalistas os levam a distorcer, apagar ou inventar fatos com o objetivo de promover ou blindar nossos atuais governantes. Se um meio de comunicação se dispuser, ao detrimento de sua abrangência e credibilidade, servir de porta-voz a uma corrente política, a liberdade de expressão lhe confere esse direito.

Entretanto, essa liberdade não pode e não deve se chocar com o direito e o dever que tem o cidadão de fiscalizar as ações de seus governantes no que se refere à sua função pública e o destino que é dado à sua contribuição financeira, seus impostos recolhidos. A imprensa livre se torna, desse modo, um instrumento vital da manutenção da democracia e do Estado de Direito. Esse instrumento vital fica comprometido quando um columnista* DISTORCE OS FATOS (nesse caso não se trata mais de opiniões) para atingir seus objetivos políticos. OS LEITORES TEM O DIREITO DE SABER SOBRE A REALIDADE, E ESSA REALIDADE NÃO É SUBJETIVA.

Por exemplo, se algo aconteceu às dez horas da manhã,  um jornalista fica proibido de informar que tal feito aconteceu às dez horas da noite, tratar-se-ia, caso procedesse assim, de um abuso de sua liberdade de expressão e um abuso da confiança que seus leitores depositam nele e no seu veículo de comunicação. Impediria que o cidadão exercesse seu direito de fiscalização e de exigir e tornaria o governo num feudo fechado e privado dos políticos.

Em posts neste blog, demonstrei aqui e aqui, usando vídeos como provas, que certos jornalistas e columnistas* DISTORCEM OS FATOS, OU SEJA, A REALIDADE OBJETIVA para basear suas opiniões.

Felizmente, nem todos os jornalistas são tão subordinados ou preguiçosos assim e SE REFEREM A FATOS NOTÓRIOS, COMPROVADOS POR VÁRIOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E FONTES para basear suas opiniões. É o caso da colunista DORA KRAMER do Estadão. Leiam e comparem seu artigo aqui com o do Kennedy Alencar aqui. Ambos os artigos tratam da presidente Dilma. Peço que se esqueçam por alguns instantes para que time vocês torcem e apenas observem os pontos seguintes: qual dos dois se utiliza de fatos mais sólidos para basear sua opinião e qual dos dois você achou mais útil no quesito "fiscalização democrática do governo pelo cidadão?", o seja, quem serve aos interesses dos leitores e quem serve aos interesses do governo?

*Columnista: Neologismo criado pelo "GIPPER" para designar jornalistas cuja função é impor a visão ideológica da esquerda, especialmente uma visão pró-Lula/Dilma e pró-PT. Essa imposição partidário-ideológica se manifesta de várias maneiras, na escolha cuidadosa de palavras que contêm nas suas definições ideias e conceitos subordinados à ideologia, na avaliação mais generosa possível quando se trata de políticos ou fatos ligados à adiministração petista e seus aliados e o tratamento oposto a políticos e fatos ligados à oposição ou a forças que o marxismo condena, como o capitalismo, o mercado e os Estados Unidos. E não se trata somente de adaptar opiniões, não senhor, trata-se de DISTORCER FATOS MESMO, INVENTANDO-OS OU APAGANDO-OS SEGUNDO CONVÉM. Trata-se de engenharia social, ou manipulação mesmo.

Um comentário:

Ed Camargo disse...

Provavelmente, nunca existiu durante nossa história, uma época em que os jornalistas colunistas exerceram um papel tão fundamental na sociedade. Qdo os jornalistas colunistas que gerão as ideias ficam rodeados por aqueles que dissiminam e propagam suas ideias, sejam eles: Professores, legisladores, juizes, etc... Á influência dos colunistas pode ser significativa na maneira que a sociedade evolui.
Por anos eu venho tentando entender à natureza desta influência.
Jornalistas colunistas que se consideram intelectuais, gerão ideias e éssas ideias tomam fôlego, não importando se as ideias estão corretas ou erradas e éssas ideias avanção muito além daquele pequeno seguimento de colunistas da sociedade.
Ideias afetão o destino de nações e civilizações inteiras sofrem as consequências. Em nenhum outro tempo isso é mais evidente do que aqui e agora em nosso presente. Por exemplo: Qdo um grupo de radicais fazem ataques suicidas matando pessoas inocentes somente pelo fato de estarem consumidos por ideias, por uma visão absurda e motivados pela emoção gerada pelas ideias e pela ideologia daqueles que os alimentam com o ódio, todos sofremos as consequências. Se em querra ou paz, se em economia ou religião, uma coisa tão intangível como ideias, podem dominar as coisas mais concretas em nossas vidas.
Aquilo que Karl Marx chamou de: "O fogo de ideias", acabou incendiando nações e consumindo gerações de seres humanos.
Aqueles cujas carreiras foram construidas na criação e dissiminação de ideias, os jornalistas colunistas intelectuais, possuem um papel fundamental dentro da sociedade.
Durante o século 20 ficou evidente que foram os colunistas intelectuais que deixaram o mundo, um lugar mais perigoso p/ se viver. Furtivamente um assassino de massas do século 20 não ficou sem aqueles que lhe davam suporte, o admiravam e faziam desculpas p/ suas atrocidades; E não foi somente dentro de seu pais, mas tbem em democracias estrangeiras onde os colunistas éram livres p/ expressar suas ideias.
As ideias que Karl Marx criou no século 19, dominaram o curso de eventos em uma enorme parte do mundo durante o século 20. Gerações inteiras sofreram e milhões foram mortos como resultado das ideias marxistas.
Isso, não foi a intenção de Marx e nem a intenção de muitos que suportavam suas ideias, todavia as catastrofes aconteceram.
Alguns dos colunistas mais distintos da dêcada de 30 deram louvores a União Soviética, enquanto milhões de seus cidadãos literalmente morreram de fome e um vasto número foram colocados em campos de trabalho escravo.
Muitos dos distintos colunistas dos anos de 1930 urgiram seus próprios paises a desarmarem p/ a paz, enquanto Hitler estava rápidamente armando à Alemanha p/ as guerras de conquista que teriam, entre muitas coisas, colocado muitos desses jornalistas colunistas em campos de concentração com destino ao extermínio, caso Hitler tivesse sucedido.
A década de 1930 não foi única e em muitas outras éras, incluindo a que vivemos hoje, jornalistas colunistas, aqueles de brilhança inquestionável tem advogado noções semelhantes e cheias de perigo p/ a nossa liberdade. Como e porque essas paternas tem existido entre os colunistas, se torna uma pergunta desafiante cuja resposta pode determinar o destino de milhares de pessoas.

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