Com a inviabilização política da continuação do PT no comando do governo, causada principalmente pela percepção generalizada (e acertada) do caráter criminoso e mafioso desse partido, o presidente interino Temer representa a última chance de sobrevivência do nosso regime político atual.
O maior problema para ele, e para nós que desejamos uma saída ordeira dessa crise política, é o nível de envolvimento da base de apoio atual do Temer ( e talvez do próprio, a Lava Jato dirá) no esquema do próprio PT. Temer tem que governar com um ministério repleto de suspeitos na Lava Jato e um Senado também fragilizado por causa da corrupção e de partidários petistas fanáticos que não se importariam de ver tudo ruir caso a organização criminosa não retornar ao poder.
Ele é refém desse mesmo Senado que ainda deve votar os crimes de Dilma que, vale lembar, continua presidente e retornará em 180 dias caso não for definitivamente defenestrada. Para a oposição antipetista só resta a opção de continuar a apoiar a Lava Jato e torcer para que os políticos que sobreviverem sejam capazes de conduzir o país até 2018.
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