Política nunca foi o forte da maioria dos brasileiros. Não é de se surpreender, pois a compreensão da linguagem política requer estudo, conhecimento e muita leitura e o povo prefere futebol, novela e Domingão do Faustão. Cada um faz de sua vida o que bem entender, isso se chama liberdade.
O problema é que a condução política acaba sendo obra de grupúsculos mais interessados no enriquecimento próprio e na imposição de suas ideias e ideologias. O povo paga muito caro pela sua omissão e sua ausência no debate político.
Quem alguma vez visitou um site de um Diretório Central dos Estudantes (DCE) dominado pela esquerda radical (e quase todos o são) sabe a que me refiro, estão mais preocupados em louvar Che Guevara e Fidel Castro do que representar os estudantes, lutando por melhorias.
Algumas universidades, como a UFMG e a UNB elegeram chapas não esquerdistas para suas DCEs e os efeitos foram imediatos: a atenção dos representantes saiu de Cuba e Coreia do Norte e se voltou aos assuntos ligados ao quotidiano dos estudantes. Infelizmente, após manobras fraudulentas, a esquerda radical conseguiu derrotar a chapa não esquerdista REAÇÃO (chegou em segundo) para o DCE da USP. Entretanto, a vitória de uma chapa não esquerdista foi impensável durante décadas, agora eles estão tendo que sujar suas camisetas vermelhas imundas.
Esses movimentos universitários independentes e movimentos religiosos mobilizados contra a agenda assassina dos abortistas do Governo Federal sinalizam um despertar da sociedade civil não partidária para a política no sentido de forçar os grupúsculos de sempre a lidar com a realidade democrática: O ESTADO SOMOS NÓS!
E não vamos a lugar algum, pois esse país é nosso também.
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