Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







sábado, 11 de fevereiro de 2012

A civilização brasileira. Ou: A vida versus o Carnaval


É assim que o PT trata os guardiões de nossas vidas

Do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa: 
civilização

1. Resultado dos progressos da humanidade na sua evolução social e intelectual.

2. .Ato de civilizar.

civilizar -

1. Fazer sair do estado de barbaria.

2. Melhorar, sob o ponto de vista intelectual, moral e industrial.
3. Tornar civil, cortês, polido.

Civilização, eis uma palavra que anda um tanto sumida atualmente. É uma pena, pois se trata de uma noção que poderia pautar todas as nossas políticas públicas e sociais. Para se atingir um alto grau de civilização é preciso, antes de tudo, reconhecê-lo e almejá-lo.

O caminho da civilização é feito de valores estabelecidos de maneira coletiva. Os valores adotados por uma sociedade definem o tipo de civilização que por ela será constituída. Há ainda a possibilidade de a falta de valores tornarem-se preponderante, impedindo o surgimento de uma civilização.

Vale perguntar: existe uma civilização brasileira? Eu diria que sim, mas acredito também no velho cliché de "vários Brasis". O Brasil civilizado e o Brasil bárbaro coexistem. O brasileiro civilizado internalizou o mandamento "não matarás", valor virtuoso trazido pelo Cristianismo. O brasileiro bárbaro aceita o assassinato como opção de conduta, rejeitando o valor sagrado da vida. O brasileiro civilizado é confiável, honra sua palavra. O brasileiro bárbaro mente e trapaceia na vida com grande desenvoltura.

A maior civilização que já existiu foi a civilização ocidental construída sobre os valores cristãos. Nunca, na história desta humanidade, uma civilização logrou trazer tantas virtudes e tantas realizações de vida a tantas pessoas. Não foi por acaso que os momentos mais trágicos e cruéis (guerras, ditaduras), vividos pelo ocidente, aconteceram em decorrência do abandono dos mandamentos bíblicos. 

Nesse contexto, a greve dos PMs da Bahia poderia ter tido como consequência um momento de reflexão sobre os valores de nossa sociedade. De um lado, a vida das vítimas da bandidagem e a condição de trabalho e de vida daqueles que enfrentam o perigo diariamente para garantir nossa integridade e liberdade, do outro, as perdas econômicas temporárias do comércio e a ameaça à farra e bebedeira do Carnaval.

Venceram a grana, o álcool e a farra. Ponto para os bárbaros. 

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