Este blog completou um ano no dia três de novembro. O tempo passou tão rápido que nem tive tempo de marcar o evento. Quando comecei a escrever neste blog, não tinha certeza que minha vida atarefada e a ausência do hábito de escrever textos quase que diariamente me permitiriam alcançar meu objetivo: criar constantemente um conteúdo de oposição para a internet.
Poder-se-ia perguntar a razão da escolha do momento para começar o blog (três de novembro de 2010). A reposta a essa pergunta é simples: até a eleição de Dilma Rousseff, eu acreditava que a nossa democracia estava segura e que haveria uma alternância de poder para provar esse fato. Ou seja, apesar de não concordar com o governo petralha, sempre reconheci que aquele foi um governo escolhido livremente pelo povo em eleições justas. Eleições justas porque equilibradas. O que mudou em 2010? Tudo.
As eleições de 2010 foram as primeiras eleições desde a redemocratização, e desde as primeiras eleições diretas para presidente em 1989, que sofreram interferência maciça do presidente da república e de toda a máquina estatal. Ou seja, foram eleições injustas. Injustas porque desequilibradas. Desequilibradas porque a candidata da situação obteve um apoio decisivo de um governo cujo mandato estava extinguindo-se e que tinha a obrigação de manter-se longe do processo eleitoral. Eleição justa e equilibrada é um embate entre candidatos em pé de igualdade.
Mas o que aconteceu? Veja o gráfico da folha.com sobre os gastos do governo com publicidade oficial no ano da eleição de Dilma Rousseff:
Poder-se-ia perguntar a razão da escolha do momento para começar o blog (três de novembro de 2010). A reposta a essa pergunta é simples: até a eleição de Dilma Rousseff, eu acreditava que a nossa democracia estava segura e que haveria uma alternância de poder para provar esse fato. Ou seja, apesar de não concordar com o governo petralha, sempre reconheci que aquele foi um governo escolhido livremente pelo povo em eleições justas. Eleições justas porque equilibradas. O que mudou em 2010? Tudo.
As eleições de 2010 foram as primeiras eleições desde a redemocratização, e desde as primeiras eleições diretas para presidente em 1989, que sofreram interferência maciça do presidente da república e de toda a máquina estatal. Ou seja, foram eleições injustas. Injustas porque desequilibradas. Desequilibradas porque a candidata da situação obteve um apoio decisivo de um governo cujo mandato estava extinguindo-se e que tinha a obrigação de manter-se longe do processo eleitoral. Eleição justa e equilibrada é um embate entre candidatos em pé de igualdade.
Mas o que aconteceu? Veja o gráfico da folha.com sobre os gastos do governo com publicidade oficial no ano da eleição de Dilma Rousseff:
O GOVERNO AUMENTO EM VINTE POR CENTO OS GASTOS COM PUBLICIDADE OFICIAL AO ARREPIO DA LEI ELEITORAL!
Reparem nas semelhanças entre a propaganda oficial da Petrobrás de 2010 e a propaganda da Dilma. Imagens de um "novo Brasil", mesmas imagens de rostos de brasileiros orgulhosos e sorridentes (nos dois vídeos há pessoas sorridentes com capacetes de proteção). Os dois vídeos têm o mesmo estilo com forte apelo emocional, nacionalista, tipos de imagens e de linguagem.
No primeiro vídeo, o governo diz: olhem!que maravilha está o Brasil graças ao governo! O segundo diz: E o governo somos nós (Lula e Dilma). O primeiro vídeo (pago pelos contribuintes) complementa o segundo (pago pelo PT). E assim foi ao longo de todo o ano de 2010. Faça o teste! Assista aos dois vídeos sem áudio e simultaneamente e tente adivinhar qual deles pertence ao "governo de todos" e qual deles pertence ao país dos petralhas!
Além disso tudo, durante a campanha, as declarações de Dilma eram constantemente respaldadas na imprensa pelos ministros do Lula, o que aumentava a exposição da candidata governista sem custo adicional algum. Os candidatos da oposição não tiveram esse mesmo benefício.
E foi assim que o Lula e o PT conseguiram pôr uma ilustre desconhecida, que sequer já tinha sido eleita síndica, na presidência da república. Essa fraude teve um custo astronômico, que foi arcado por todos nós. Essa é a natureza do PT: ELE COMETE FRAUDE CONTRA TEUS INTERESSES E AINDA TE MANDA A CONTA!
E FOI ASSIM QUE COMEÇOU ESTE BLOG. Reproduzo abaixo a primeira postagem do Gipper, em 03/11/2010 :
Eleições de 2010 para presidente - Houve crime eleitoral?
Na condição de eleitor, senti-me traído pelo pleito de 2010. Desde a primeira vez que votei, em 1990, esta é a primeira vez que tive a impressão que o chefe do executivo federal teve uma interferência direta e decisiva na campanha eleitoral.
Este fato tem implicações muito sérias e graves para nossa democracia. Uma coisa é o presidente expressar sua preferência por uma candidatura, outra é a utilização maciça da máquina pública em favor dessa candidatura.
Quem da oposição não teve a impressão de estar contribuindo financeiramente, via a máquina pública, para a candidatura oficial? Se eu voto Serra, por que tenho que me sujeitar à utilização da minha contribuição fiscal em prol de uma candidatura que considero uma imposição grotesca de um presidente burlesco?
O que houve afinal? E o que diz a lei eleitoral sobre esse assunto? Proponho uma analise objetiva à luz da lei eleitoral sobre as eleições presidenciais de 2010. Poderemos chegar a duas conclusões possíveis: não houve crime eleitoral e a vitória de Dilma foi legítima, ou houve crime eleitoral e falência institucional do TSE.
Na segunda hipótese, vale perguntar quais são as medidas cabíveis. Impugnação? Impedimento de tomar posse? "Impeachment"?
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