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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rafinha Bastos testando os limites




Foi noticiado que Rafinha Bastos, humorista do programa da Band "CQC", foi suspenso por causa de uma piada que fez sobre a cantora grávida Wanessa Camargo. Bastos disse "Eu comeria ela e o bebê", em tom de exageração para destacar o quanto ele a considera bonita.

A reação contra a piada de mau gosto teve várias origens, da imprensa, da família de Wanessa Camargo, da emissora e dos próprios colegas de Bastos. Eu pessoalmente acredito que não se deva brincar com o tema da pedofilia, ato ignóbil que causa sofrimento indescritível a suas pequenas e indefesas vítimas.

É importante ressaltar que, em momento algum, o comediante fez uma apologia qualquer à pedofilia. Ele apenas não concorda comigo (e com tantos outros) que esse seja um tema intocável pela comédia. Nós discordamos, tudo bem, mas e agora, o que fazer daqui pra frente?

Eu desligo a televisão e não dou mais ouvidos a Rafinha Bastos, mas calá-lo à força? Nunca! Nunca me viram tentar calar quem quer que seja à força, e não é com a piada de Bastos que vou começar, assim como nunca defendi que se calasse o Lula, que, a meu ver, disse e cometeu muitas barbaridades contra o povo brasileiro e indivíduos também.

Lula, por exemplo, "comeu" a verdade, a decência e a honestidade quando afirmou que o mensalão nunca existiu. E isso não foi piada. Então, vamos suspender o Lula do noticiário?

Não, eu não concordo com a piada do Bastos, mas morreria defendendo o seu direito de fazê-la.

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