Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







sábado, 29 de outubro de 2011

O porquê da esquerda ser contra o voto distrital

O problema, para a esquerda, é que eles não moram no mesmo distrito...


Estava eu assistindo ao noticiário da TV cultura o outro dia quando surgiu o tema da reforma política e do voto distrital. No formato da TV Cultura, a apresentadora do jornal expõe as notícias e logo as comenta com dois convidados, normalmente professores ou especialistas de algo e geralmente de esquerda, pelo que se percebe.

O resultado das análises dos convidados foi mais negativo que positivo para o voto distrital. Entretanto, as razões da discórdia com novo sistema eleitoral em pauta foram para mim muito reveladoras. 

Segundo os convidados do programa, o voto distrital, que cria eleições majoritárias em distritos a serem estabelecidos nos estados, o que é verdade, resultaria num critério predominantemente geográfico na configuração da câmara dos deputados, sendo que os critérios que eles acham que deveriam ser preponderantes, como raça, classe e até orientação sexual ficaria em segundo plano. Ou seja, os votos "negrista", "operário" e "gayzista" ficariam fragmentados em distritos diversos.

Este blog vem denunciando, há tempos, a tentativa da esquerda de institucionalizar o ódio e a luta de classes no Brasil para justificar sua ideologia. Só que para isso, eles têm, antes de tudo, de criar essas classes onde antes elas não existiam, separando os brancos e os negros com cotas e criando leis especiais, como a PL122, para os homossexuais.

O voto distrital realmente quebra com essa babaquice. O voto distrital estabelece a verdadeira igualdade, ou seja, somos todos iguais nos nossos distritos, independentemente de raça, religião ou orientação sexual.

Quem disse que a esquerda quer a igualdade?

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