Soldados constitucionalistas contra Getúlio, os verdadeiros revolucionários! |
Inúmeras pessoas se indagaram um dia: porque os Estados Unidos e a Europa ocidental puderam oferecer aos seus cidadãos, na média, o maior padrão de vida na história da humanidade? E porque eles foram a ponta de lança dos maiores avanços científicos da era moderna? A resposta é ao mesmo tempo simples e extremamente complexa: Esses países adotaram, após a segunda guerra mundial, o regime de economia de mercado mais ou menos livre e o sistema político da democracia e do Estado de Direito.
Países como a Alemanha, a França, a Grã-Bretanha, a Suíça, a Bélgica, os países escandinavos e a Itália seguiram o exemplo dos Estados Unidos que, seguindo a tradição Inglesa, foram pioneiros em garantir menos interferência governamental na vida dos cidadãos, garantindo assim a liberdade e o incentivo necessários para que o povo tomasse conta de si mesmo e garantisse sua prosperidade e sua sobrevivência. Então houve uma explosão de criatividade e incentivo.
É simples porque a receita é simples: todos os cidadãos concordam que uma serie de leis determinarão os limites do comportamento das pessoas e das autoridades e que não se tolerará, sob pretexto algum, ou ideologia alguma, que esses limites possam ser extrapolados por qualquer pessoa que seja.
É complexo porque a força do hábito da submissão a reis, príncipes, imperadores e seus herdeiros, os ditadores de repúblicas, subsiste na mente das pessoas há séculos e é incentivada pelos poderosos reacionários, que não querem perder importância e poder.
E é por isso que verdadeira revolução não é a submissão a um "El comandante" ou "grande timoneiro" qualquer, mas a liberdade do conjunto dos cidadãos, que cada cidadão seja seu próprio soberano, nos limites das leis e da soberania de seus concidadãos.
No Brasil, a busca por um novo Getúlio, ditador, é obra dos reacionários contra a liberdade, eles não acreditam na força do individuo, eles não acreditam neles mesmos e por isso querem delegar sua responsabilidade a um ente redentor. São essas pessoas que nós, os verdadeiros revolucionários da história, os democratas, temos que combater.
O grande campo e batalha hoje se chama STF no processo do Mensalão. Os reacionários apostam na impunidade das autoridades, atitude típica das ditaduras, o que significaria o fim do império das leis e a continuação do império da vontade do tirano.
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