A oposição - PSDB, PPS e Dem- está nervosa com o surgimento forte do PSD. O PT também. Mas e nós, os cidadãos, como deveríamos estar reagindo a esse novo fato político? Se formos ler os jornais, alguns dizem que o PSD será de oposição, outros que será mais governista. Ou seja, ler os jornais não nos ajuda em nada. Se formos escutar as torcidas, aí o negócio fica muito simples, mas pouco confiável: os governistas torcem para que o PSD signifique a rendição de quadros do PSDB e do Dem para o rolo compressor oficial. A oposição cidadã torce, evidentemente, para que o PSD signifique o rompimento da oposição com o modelo que funcionou na era FHC para governar o país, mas que falhou na tentativa de fazer a peteralhada largar o osso da mamata pública.
Este blogueiro torce pela oposição, acredita na força do DNA oposicionista dos fundadores e quadros principais do novo partido. Não acredito que esse poderia ser um partido típico da base desse governo que já está queimando na fogueira de sua própria ganância e corrupção. Quem vai querer fazer parte desse governo que acabará afundando no mar da inflação que trouxe de volta e nas ruinas de dois megaeventos esportivos que prometem ser um vexame de proporções planetárias para o Brasil? O PT deveria ter saído enquanto estava por cima, deixado suas heranças malditas no colo da oposição, podendo voltar forte depois de quatro anos, já que o povo não teria percebido que o abacaxi tinha sido plantado por Lula e o PT. Talvez antigamente eles chegaram a ter inteligência e visão para tanto, mas o vício da mamata pública é forte.
A oposição se posiciona para o momento da alternância, que já deveria ter vindo. Hoje uma coisa é certa, com o PSD temos mais opções do que antes. Se a oposição dizimada ao que se refere Alckmin for aquela que foi incapaz de ganhar de um poste, que venha a nova oposição!
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