Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







terça-feira, 8 de março de 2011

Política externa esquizofrênica


O Brasil, sob Lula, apoiava o Irã incondicionalmente, mesmo quando eles disseram que Lula tem uma "personalidade emotiva" quando fez sua proposta de conceder asilo à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani. Chamavam o presidente Brasileiro de emotivo e desinformado e, só para manter, de qualquer jeito, a compostura e a postura anti-Estados Unidos, a política externa de Lula e do sicofanta Amorim continuava a bater a cabeça contra o muro. Até com os russos e os chineses comunas votando contra!

E agora, mesma turma no poder, Marco Aurélio Top Top e tudo, e a política muda, com condenação do Irã. Eu pessoalmente não discordo da postura que deveria sempre ter sido assim, mas que se decidam pô.... Dilma está dizendo que Lula errou ou não? E o Top Top, não vai dizer nada? Vai ficar caladinho? Escondendo o tártaro talvez?


'Brasil começa a se redimir de ter apoiado ditadores', diz iraniana

Shirin Ebadi, prêmio Nobel da Paz e opositora ferrenha de Ahmadinejad, vê guinada na posição do País após Lula, mas espera que discurso por direitos humanos não seja apenas estratégia política

08 de março de 2011 | 18h 50


Jamil Chade, correspondente de O Estado de S. Paulo
GENEBRA - " O Brasil está começando a se redimir do fato de ter apoiado tanto ditadores nos últimos anos ". A declaração é da prêmio Nobel da Paz, a iraniana Shirin Ebadi, que nesta segunda-feira foi recebida em um almoço pela diplomacia brasileira em Genebra, algo que ela mesmo diz que acreditava ser "impensável" durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta terça, em entrevista ao Estado, a dissidente que foi declarada como uma das maiores opositoras do regime Mahmoud Ahmadinejad, pediu que o Brasil não use uma nova retórica de direitos humanos apenas "como mais uma estratégia política" e que, desta vez, seja coerente com o estado democrático que representa. Eis os principais trechos da entrevista:
A sra foi recebida pela diplomacia brasileira. A sra. Considera isso como uma mudança na posição do País em direitos humanos?
Vou contar uma coisa. Há poucos anos, quando o presidente Lula visitou o Irã, grupos de oposição pediram para se reunir com ele. Havia inclusive um sindicalista preso e que teve seu grupo de apoio procurando a delegação brasileira. Afinal, tanto Lula como a vítima da opressão eram sindicalistas. Mas Lula decepcionou todo o povo iraniano. Desembarcou em Teerã, apertou a mão de Ahmadinejad, comemorou vitória e deixou o povo nas mãos de um dos regimes mais brutais do mundo hoje. Portanto, acho que eu ser recebida pelo governo brasileiro é sim um grande passo e na direção certa.

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