Quando um ministro do governo Lula afirmou que o governo do molusco era o mais corrupto da história do Brasil, ele não estava brincando! Saiu no Estadão que uma manobra petista para proteger seus mensaleiros agora vai proteger da cassação a filha do Roriz, flagrada em vídeo recebendo propina.
A imbecilidade não entende, entre outras coisas (quase tudo), que uma manobra institucional não protege apenas os criminosos de seu partido, mas também os dos adversários. No final, tudo faz sentido à luz da estratégia marxista de desmoralizar tudo, acabar com tudo, para que no caos, o partidão venha se instalar como os salvadores da pátria. Mas isso falha. A última vez que fizeram isso, acabamos tendo 25 anos de regime militar. Eles não aprenderam. Cérebros estropiados não conseguem aprender.
Manobra do Conselho de Ética da época do mensalão do PT ajuda filha de Roriz
Para preservar o mandato de parlamentares envolvidos no escândalo, que tentavam se reeleger, o colegiado, na época comandado pelo atual ministro da Justiça, Martins Cardozo, determinou que só seria aberto processo por atos cometidos após a posse
05 de março de 2011 | 16h 55
Denise Madueño, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Uma mudança nas regras do Conselho de Ética da Câmara pode impedir a abertura de processo de cassação contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ela aparece em um vídeo - revelado em primeira mão pelo estadão.com.br e de posse do Ministério Público - recebendo dinheiro do pivô do "mensalão do DEM" no Distrito Federal, Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal.
Para livrar acusados de envolvimento no escândalo do mensalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, desde 2007, o colegiado passou a levar em conta apenas atos cometidos pelos deputados após a posse para a abertura de processos por falta de decoro.
O vídeo, que mostra a deputada e o marido dela, Manoel Neto, recebendo e colocando na mochila um maço de aproximadamente R$ 50 mil, segundo estimativa feita pelo Ministério Público, foi gravado na campanha eleitoral de 2006. O esquema de corrupção foi revelado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e acabou derrubando o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM).
Operação política. A estratégia política deflagrada em 2007 no Conselho de Ética da Câmara tinha como objetivo garantir os direitos políticos dos deputados Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Eles haviam renunciado ao mandato em 2005 para fugir do processo de cassação na Câmara.
O deputado João Magalhães (PMDB-MG) também foi beneficiado nessa operação. Acusado de envolvimento no esquema dos sanguessugas - como ficou conhecido o escândalo de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento da União - Magalhães não chegou a ser julgado antes do final de seu mandato.
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