Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







quinta-feira, 10 de março de 2011

Parabéns, Juiz Fernando Salles Amaral!


 A guerra contra a bandidagem continua. Há vários tipos de bandidos: os assumidos, os independentes, os organizados, os traficantes fortemente armados e há também os disfarçados de "movimento social", como o MST.

De todos esses tipos de marginais, o MST é o mais perigoso e ambicioso. Sua ambição maior é banalizar, instituir a bandidagem. Corromper, com vem corrompendo, o sistema jurídico com uma ideologia de proteção a certo tipo de crime, o crime com motivação de justiça social.

Só que eles só aceitam a definição de justiça que eles mesmos defendem e inventaram, um absurdo jurídico. Certamente todos os ladrões conseguem, de uma maneira ou de outra, justificar seu roubo, de acordo com seu ponto de vista. 

Cabe à justiça corrigir a interpretação daquilo que é justo e o comportamento de cada um de acordo com aquilo que o tempo e a experiência jurídica, a jurisprudência e as leis aceitam como comportamento justo. A outra opção é a anarquia e o caos. O que o MST faze na prática é justificar a lei do mais forte, na medida em que eles solapam o estado de direito, que protege cada cidadão na sua integridade física, moral e material. Grandes empresas agrícolas não devem ser excluídas da proteção legal que a constituição garante a todos, onde estaria a justiça nesse caso?

À luz desse entendimento, este blogueiro saúda a decisão pela manutenção da ordem e do progresso no Brasil, com a condenação deste ditador, José Rainha, que pretende, com sua gangue travestida de movimento social, enfiar goela abaixo da sociedade brasileira a visão de justiça dele, e o resto que se dane!

Que o resultado final desse processo confirme essa decisão, mas, de qualquer jeito, o recado está dado. Parabéns Juiz Fernando Salles Amaral!
 

Rainha é condenado a 4 anos por invasão e furto em fazenda do Pontal

Em sentença, juiz considerou como agravante o fato de o líder do MST ter usado pessoas 'de pouca condição social' como manobra em ato; defesa vai recorrer

10 de março de 2011 | 16h 43
José Maria Tomazela, de O Estado de S. Paulo
SOROCABA - O líder dos sem-terra José Rainha Júnior foi condenado a 4 anos e 1 mês de prisão sob a acusação de ter liderado o saque de madeiras e equipamentos da Fazenda São João, invadida pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) em abril de 2000, em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. Na sentença publicada nesta quinta-feira, 10, o juiz Fernando Salles Amaral considerou como agravante da pena o fato de Rainha ter utilizado pessoas "de pouca condição social" como "massa de manobra" para o cometimento dos crimes. A sentença é de primeira instância e cabe recurso.

De acordo com a denúncia acatada pelo juiz, durante a invasão os integrantes do MST cortaram cercas e furtaram madeiras, palanques, cavadeiras, enxadas, porteiras e um pulverizador da propriedade do fazendeiro Ricardo Pedroso Peretti. Eles foram acusados ainda de terem matado a tiros 13 bois. No inquérito, foram apontados como líderes dos invasores, além de José Rainha, outros 12 militantes do MST. Três deles, Sérgio Pantaleão, Márcio Barreto e Valmir Rodrigues Chaves, chegaram a ter as prisões preventivas decretadas durante o processo, mas acabaram absolvidos por falta de provas.

Os líderes André Luis da Silva e Antonia Agostinho Souza também foram condenados a três anos e um mês de prisão, mas tiveram a punição extinta por ter decorrido mais de oito anos para a aplicação da sentença. Por ter sido condenado a uma pena maior, Rainha não foi beneficiado pela extinção da punibilidade. O juiz considerou que, na época, José Rainha exercia claro papel de liderança sobre os militantes do MST. Tanto que, quando os invasores cercaram e ameaçaram tombar uma viatura da Polícia Militar que foi até o local, Rainha mandou que parassem e foi prontamente obedecido. Ele também ordenou que os policiais deixassem o local da invasão.

O advogado e irmão do líder, Roberto Rainha, disse que a rede de advogados que defendem os movimentos sociais vai entrar com recurso de apelação. Segundo ele, a agravante que resultou no aumento da pena não está prevista em lei. "O juiz absolveu todos os demais, porém fez uma ginástica processual para exacerbar a pena do José Rainha e evitar a prescrição do crime." O advogado, que também estava entre os acusados e foi absolvido, disse que os tribunais superiores devem reformar a sentença. "É esperada a derrubada da condenação ou, pelo menos, da agravante." Foram absolvidos ainda por falta de provas os réus Manoel Messias Duda, Cledson Mendes da Silva, Mauro Barbosa dos Santos, Diolinda Alves de Souza, Josino Linfante Garcia e Marcio Gomes Barreto.

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