Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







quinta-feira, 24 de março de 2011

A expansão do atraso



Faz oito anos que as forças do atraso recuperam o terreno que perderam durante a administração FHC. Os ex-presidentes Collor e Sarney são apenas a personalização da retomada dessas forças da antiga política autocrática, estatizante e corporativista. Trata-se daquela velha política que quer que o povo brasileiro esteja sempre por baixo, submisso em relação à classe política, independentemente de quem for o político da vez, e a causa do poder pelo poder une políticos de todas as cores: de esquerda, direita, conservador, militar.

Os políticos do atraso querem que o país exista em função deles. Eles não aguentariam serem relegados a simples organizadores da sociedade, administradores públicos, gerentes da nossa infraestrutura coletiva. Não, eles têm de ser "OS CARAS".

Agora as forças do atraso estão começando a ficar de olho e avançar mesmo sobre uma empresa que já foi submetida a eles e que conseguiu se libertar, a Vale, que desde então, sem os políticos, se transformou na maior empresa privada do país, um atestado à superioridade da independência em relação aos políticos.

Talvez seja por isso que eles querem acabar com ela, pois ela simboliza o Brasil que poderia existir se estivesse livre das garras do estado: um país grande em todos os sentidos, eficiente, próspero, uma verdadeira potência econômica, e não uma de mentirinha, como é hoje.

Tomara que não consigam e que nós consigamos um dia a nossa liberdade também. Amem. 


Oposição critica suposta interferência do governo na Vale
GABRIELA GUERREIRODE BRASÍLIA

A oposição reagiu nesta quarta-feira às supostas interferências do governo na empresa Vale.

Em visita ao Congresso, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse que a "burguesia do Estado petista" está se expandindo para "aparelhar a maior empresa privada do país".
"O governo decide, portanto é o governo quem vai dirigir a empresa. Decide tirar e decide quem põe. É um fenômeno antigo, já tem alguns anos, mas é fenômeno presente: a burguesia estatal presente que prospera nos últimos anos", disse.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que a "fome por cargos" do PT faz o governo federal buscar o controle da empresa.
"Eles querem ocupar tudo, mandar em tudo. Uma coisa é o discurso da Dilma, outras são os gestos do governo. Deixem a Vale em paz."
O presidente do DEM, José Agripino Maia, saiu em defesa do presidente da Vale, Roger Agnelli.
O senador anunciou que vai tentar convocar o ministro Guido Mantega (Fazenda) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar as mudanças na empresa.
"Me apavora a idéia de aparelhamento do Estado. É uma temeridade se isso vai acontecer. Se o ministro confirmar isso, ele deve explicar as razões da substituição. Quero saber porque trocar um grande gestor de uma empresa. Em time que está ganhando não se mexe", afirmou.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que o governo quer fazer uma "venezuelização" no país ao mudar as regras de controle da Vale.
"Quero censurar a atitude da presidente da República. É uma tentativa do governo de reestatizar a Vale. Não como acionista, convocando assembléias, mas da maneira mais espúria e atrasada."

Nenhum comentário:

Postar um comentário