Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







quarta-feira, 16 de março de 2011

Eles só discutem entre eles

Vamos consultar nosso eleitorado? Hum, não tinha pensado nisso...


Quem escolheu a Dilma candidata? Foi o Lula. Quem escolheu o Serra candidato? Seus aliados o emplacaram no PSDB em detrimento do Aécio, que justiça seja feita, tinha pedido prévias, o que certamente teria acionado e motivado a militância de base do partido já antes das eleições.

FHC, Lula, Serra, Dilma, Kassab, Aécio e tantos outros são construções políticas artificiais. Não que eles não tiveram que dedicar anos de suas vidas na construção de seus nomes, mas isso sempre foi feito de cima para baixo. Até o filho do Brasil foi fabricado nas altas esferas partidárias para depois ser vendido nos mercados públicos e botecos esquerdistas Brasil afora. Lula, antes de ser eleito, já fazia parte da elite politiqueira brasileira durante décadas.

Essa é a maneira brasileira de fazer política: Você se agarra a cargos públicos para se financiar, busca apoio político (padrinhos) dentro dos partidos e corporações para garantir uma vaga de candidato e o povo fica obrigado a votar em você ou em outro parecido com você, que fez carreira na politicagem.

O PT aprendeu com os Sarney e Collor da vida que essa é a melhor maneira de se manter no poder, se juntou a esses gigantes morais e hoje, com eles, se mantem e se fortalece.

O Dem tenta se reorganizar, também nesse contexto de politica de caciques. A única diferença é que os seus caciques não estão bem definidos e esse processo está causando o enfraquecimento dessa legenda, mas quem acha que o modelo de fazer política mudou uma vírgula em relação a todos os outros partidos nacionais está redondamente enganado. A opinião do seu eleitorado, nesse momento crucial não vale um peido. Imaginem uma consulta via internet do eleitorado do Dem, nem que seja estritamente consultivo, sobre os rumos do partido, que gás isso daria, não?

Há uma luz no fim do túnel? Com certeza, só que ela ainda não está visível, e a democracia brasileira tem de sobreviver mais um tempo para que ela possa aparecer. É para isso que trabalhamos hoje, nós, os verdadeiros democratas.

DEM elege presidente e discute criação de partido político
Agência Brasil
PDBMesmo ausente, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi o principal nome citado nas conversas que precederam a reunião. A possibilidade de que o prefeito crie um novo partido – que será chamado de Partido da Democracia Brasileira (PDB) – e leve consigo deputados, senadores e até governadores do DEM, vem provocando reações divergentes no partido.

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), ainda é possível uma “conciliação” interna. “Você vai ver dois ou três fazendo bravata, mas não são os que têm voto, nem os que ganharam as eleições nos seus estados. O prefeito Kassab é uma liderança importante e nós, do Democratas, queremos muito que ele fique”.

O ex-senador baiano Antônio Carlos Magalhães Júnior também aposta que o racha pode ser revertido. Na opinião dele, a criação de um novo partido é complicada e pode prejudicar quem sair do DEM. “É um partido que não tem tempo de televisão e não tem fundo partidário. Agora, para manter as pessoas não podemos brigar, temos que conciliar para que as perdas sejam as menores possíveis”.

Apesar das tentativas de amenizar as divergências, alguns membros do partido já dão como certa a criação do PDB. É o caso do deputado Onyx Lorenzoni (RS), que considera que não há mais como o prefeito de São Paulo “voltar atrás”. “Ele já saiu pelo país todo prometendo a criação do partido, agora não há mais como não fazer o PDB”. Os estragos, contudo, devem ser pequenos. “Eu não tenho nenhum medo de dizer que saem cinco ou no máximo sete deputados. Numa bancada que tem 46, esse número não é relevante. A senadora Kátia Abreu também já deu todos os sinais de que deve ficar. Então, no Parlamento, fica praticamente igual”.

A possível saída da senadora Kátia Abreu é uma das principais preocupações que o novo presidente do Democratas terá que enfrentar. O partido, que tinha 13 senadores na legislatura passada, conta agora com apenas cinco. O encolhimento já provocou a perda de posições importantes nas comissões permanentes do Senado e a saída de mais uma senadora poderia ser ainda mais prejudicial.
O racha interno no Democratas, que levou à possibilidade de criação de um novo partido, marcou a reunião da Executiva Nacional do DEM nesta terça-feira (15), em Brasília.

Os principais quadros do partido estiveram reunidos para eleger, temporariamente e por unanimidade, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) como novo presidente. Agripino assumirá até dezembro o lugar do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que teve seu mandato encurtado depois de o partido encolher no Congresso Nacional nas últimas eleições.


Apesar disso, Kátia Abreu não confirmou que irá mesmo sair do DEM. Segundo ela, o novo partido só poderá existir se houver tempo de televisão para que os candidatos a prefeitos em 2012 possam ter condições de se eleger. Caso contrário, segundo a senadora, ele terá a função apenas de garantir a fusão com outro partido sem que os parlamentares percam seus mandatos. “Se houver esse tempo eu acredito sim na criação de um novo e belo partido”, afirmou Kátia. A lei eleitoral garante que um parlamentar mantenha seu mandato se sair do partido pelo qual se elegeu apenas para fundar um novo partido.

Kátia Abreu lembrou que o resultado desastroso nas eleições de 2010 e a aliança com o PSDB, considerada por ela como “humilhante”, estão entre os principais pontos de insatisfação para os dissidentes do DEM. Mas, tanto o ex-presidente do partido, Rodrigo Maia, quanto o novo, Agripino Maia, garantem que as alianças continuarão intactas. “Nós temos um nível de entendimento robusto que irá se manter. As alianças que o partido faz, elas seguem”, declarou Agripino.

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