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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Médico cubano diz que era um "escravo qualificado" na Venezuela

FOLHA DE SÃO PAULO
A Venezuela mantém boa parte dos 30 mil profissionais de saúde cubanos que sustentam a Missão Bairro Adentro sob um regime de prisão.
Miguel Majfud, médico cubano da cidade de Holguín, relata à Flávia Marreiro ter vivido por mais de quatro anos num circuito fechado: do trabalho numa unidade do programa Bairro Adentro para o alojamento designado pelo governo venezuelano e vice-versa.
"Em Cuba, há fome. E viajar é uma maneira de garantir um pouco de bem-estar a sua família", afirma ele, que fugiu no final de 2008 e buscou um visto especial do governo americano para "profissionais de saúde cubanos em terceiros países".
Mas, segundo Majfud, as condições de trabalho fazem a oportunidade virar uma "senzala". "Eu gosto de falar assim, de senzala. Não tem preço o estresse que brota da ameaça constante. Se não cumprimos as metas, somos castigados e enviados, em uma semana, à grande cadeia que é Cuba." "Somos a força escrava mais qualificada do mundo", diz ele.

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