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domingo, 28 de julho de 2013

Entendendo Deus. Ou: A escolha.

Graças a Deus consegui chegar a uma certa idade que me permitiu compreender o significado de algumas coisas essenciais. Não é fácil para qualquer um compreender o que leva a algumas pessoas a se comportarem da maneira que se comportam. Para tanto, é necessário ter desprendimento de seus próprios pontos de vista e valores, sem, no entanto, abrir mão deles. Às vezes é preciso ter um momento de silêncio e paz para meditar sobre a vida e observá-la, como se ela fosse um filme, e nós, reles expectadores.

Não matarás.
O tempo passa a ser então um elemento sine qua non para se chegar a uma compreensão da vida, da nossa existência na terra, que sabemos ser temporária. Algumas pessoas precisam de mais tempo e outras de menos. Uma coisa é certa, o assassinato, por qualquer motivo que seja, é o crime supremo, pois ele priva as pessoas do tempo necessário para a compreensão de sua própria existência. Por isso sou contra a pena de morte, por isso contra o assassinato de um ser humano no ventre de sua mãe, pois ele está simplismente no início de seu desenvolvimento e a vida já se manifestou nele.  

A importância da liberdade.
A liberdade significa a possibilidade de escolher o caminho que cada um precisa trilhar para chegar acumular as experiências que lhe darão sabedoria. A falta de liberdade esvazia a vida de suas experiências de suas lições. Ela é tão importante quanto o tempo. Por isso, todas as leis que têm como consequência a diminuição da liberdade acabam significando um crime contra a vida.

A importância da reflexão.
Enfim, tempo e liberdade sem reflexão ainda não são suficientes para que uma pessoa possa chegar a compreender a vida.  As pessoas precisam ter conhecimento da lógica e da filosofia para tentar extrair ensinamentos que o tempo e a liberdade lhe proporcionaram. O pleno domínio de um idioma complexo é necessário para exercitar o pensamento.

A escolha.
Para mim, o maior ensinamento que a vida me proporcionou até agora é que a nossa realidade e construída através das nossas escolhas. Eu não estou me referindo a qual camisa colocar para sair, mas a realidade da nossa existência na terra e no infinito. Eu tenho por mim que quem acredita que a morte será uma escuridão eterna, está na verdade escolhendo essa realidade. Quem acreditar que passará a eternidade num lugar sublime, cheio de amor e paz e felicidade, também está escolhendo essa realidade. Ou seja, em relação a nossas escolhas, a vida na terra é uma demonstração de aquilo que será a eternidade e é por isso que temos de "viver" as nossas escolhas. Essa é a mensagem que chegou a nós, e de tão poderosa, permanece viva há dois mil anos.

O programa.

O proposito da vida é "programar" a nossa eternidade. E cada escolha que venhamos a fazer aqui na terra constituirá o “programa". Será que Jesus teria dito isso se Ele tivesse vindo na era da tecnologia? 

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