Vamos meu filho, de volta para a sala de aula, está na hora de estudar! |
Assisti no programa "Roda
Viva" uma entrevista com dois organizadores do movimento "Passe
Livre" de São Paulo, o estopim das grandes manifestações que atualmente assolam várias cidades
do país. Pareciam muito orgulhosos pelo fato de terem conseguido deflagrar
tantas manifestações com tantas pessoas e em tantos lugares
em prol da causa declarada que é de anular um aumento de vinte centavos na
tarifa dos ônibus da rede de transporte publico da capital paulista.
Devo
confessar que tive um terrível sentimento de desolação pela juventude de nosso
país. O que estão fazendo nossos jovens? Estudando? Manifestando em prol de
mudanças substanciais que poderiam impulsionar uma prosperidade jamais vista que garantiria um
futuro brilhante para eles e que seria um formidável motor de
desenvolvimento?
Claro que
não! Para isso precisaríamos de jovens que estudassem de verdade, e não dos que
ficam enchendo a cara e discutindo uma sociedade igualitária e o sexo dos
anjos. Sim, senhoras e senhores, o grande problema do Brasil: Aumento de vinte
centavos do preço dos ônibus de São Paulo!
Pouco
importa que a falta de segurança pública favoreça o assassinato de cinquenta
mil cidadãos por ano; o importante é que os assassinos tenham passe livre no
transporte público. Bom, sejamos democráticos e talvez não tão cínicos, é
verdade que as vítimas também precisam ter tarifas mais baixas para poder
chegar ao local onde serão eventualmente assassinadas.
Pouco
importa que sistema educacional nacional esteja no lixo e que o ministro que
ajudou a criar essa situação ainda seja brindado com uma vitória eleitoral que
lhe entrega a administração da maior, mais rica e mais importante
capital brasileira.
Não são
jovens esclarecidos o que estamos vendo na T.V. São zumbis idiotizados que
sofrem, não sabem por quê, e encontraram na violência e depredação a única forma
de expressão que seus cérebros, engessados por excesso de ideologia, falta de
conhecimento, musica sertaneja, funk e futebol, ainda são capazes de formular.
Enquanto
isso, o mundo se pergunta, perplexo, mas o que querem esses manifestantes?
Pergunta tola, nem os manifestantes sabem!
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