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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ruptura constitucional

Não existe Chavismo sem Chávez


Está para acontecer aquilo que se esperava na Venezuela: a ruptura constitucional. Por quê? Por que devido ao cancer do "presidente" o data constitucional de 10 de janeiro de 2013 para a tomada de posse de Hugo Chávez, não está mais garantida e o presidente da Assembléia Venezuelana, Diosdado Cabello, insiste em prolongar o prazo para a investidura do enfermo para evitar a tomada de poder de Nicolás Maduro, o escolhido de Hugo Chávez. 

É isso mesmo, Diosdado Cabello, o homen que detem o poder sobre o partido e o exercito , não aceita ser preterido pelo moribundo Hugo Chávez em benefício do ex-motorista de omnibus e sinidicalista Nicolás Maduro, escolhido pelo caudilho para substituí-lo. Quando a autoridade comunista morre, morre a autoridade.

Diosdado não entende o porquê de ser preterido. Ele não precisa entender. No sistema criado pelo monstro Hugo Chávez, o poder está nas mãos de quem tem o poder e pronto. E quem tem o poder hoje na Venezuela sem Hugo Chávez é Diosdado Cabello, e pronto.

Investir um moribundo é a melhor opção chavista? De jeito nenhum! A melhor opção seriam novas eleições fraudulentas num cenário de comoção e emoção social por causa da morte de Chávez com Nicolás Maduro, o escolhido, eventualmente eleito presidente graças à máquina estatal.

Mas, é agora que o sistema "democrático" chavista começa a ter seus efeitos reais. Ele só teria funcionado com a vida longa do caudilho. Mas assim não quis o destino. E a doença de Chávez foi uma variável aceita, uma aposta remota. Pois aí está.

Agora vâo pagar pelos seus pecados todos os imbecis que votaram no monstro e também, o que é injusto, todos os que votaram contra ele. O que vem aí é instabilidade. Que Deus tenha piedade do povo de Venezuela.



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