Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







terça-feira, 5 de abril de 2011

Foro de São Paulo, próximo alvo: PERU

HUGO CHAVEZ:  "HUMALA É UM BOM SOLDADO"


O Foro de São Paulo é aquele agrupamento de criminosos que decidiu que a melhor estratégia para instaurar a ditadura do proletariado é chegar ao poder pela via democrática para em seguida golpear e solapar a democracia usando a máquina estatal para permanecer permanentemente no comando de seus países. É a origem do chavismo que permitiu que o bolivarianismo se espalhasse pela América Latina e o Caribe, financiando e apoiando presidentes, políticos e candidatos.

Seus fundadores, membros e aliados incluem a ditadura cubana, o PT de Lula e Dilma no Brasil, os Kirchner na Argentina, Morales na Bolívia, Correia no Equador, Ortega na Nicarágua.

Desde que chegaram ao poder, muitos anos atrás, NENHUM DESSES POLÍTICOS OU PARTIDOS CEDEU O LUGAR NO PODER EM NOME DA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA. Além disso, a oposição e trapaceada e demonizada e a liberdade de imprensa é constantemente atacada e ameaçada.

O foro falhou, por enquanto, no Chile, na Colômbia, em Honduras e no Peru. Nesses países, a democracia sobrevive e a alternância ainda acontece.

No Peru, no dia dez de abril, Ollanta Humala, mais uma cria do foro, tentará pela segunda vez chegar ao poder. É IMPERATIVO PARA A DEMOCRACIA NA AMERICA LATINA QUE ELE NÃO CONSIGA!

Apesar de gozar de uma leve vantagem e que provavelmente irá ao segundo turno, a maioria dos votos do segundo turno devem ir para o candidato democrático Alejandro Toledo ou Keika Fujimori.

Entretanto, o partido dos trambiqueiros do Brasil, o PT, já enviou consultores em como enganar o povo, o que já vem surtindo certo efeito.



À frente nas pesquisas, candidato nacionalista no Peru vira alvo das críticas

Tentativas de conectar Ollanta Humala a Chávez levam a publicação de carta na qual se compromete com estabilidade econômica, independência do BC e veto à reeleição

São Paulo – A menos de uma semana do primeiro turno das eleições presidenciais peruanas, o líder nas pesquisas, Ollanta Humala, vê-se às voltas com uma situação parecida à que enfrentou em 2006. Se na ocasião o candidato venceu o primeiro turno, mas acabou derrotado pelo presidente Alan García na segunda rodada, o quadro atual indica que o quadro pode se repetir.
O político do Partido Nacionalista Peruano, que se apresenta com uma plataforma desenvolvimentista, vem crescendo nas últimas duas semanas e as projeções indicam que ele deve passar à segunda parte do pleito. A questão é saber se ele vai enfrentar Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Alejandro Toledo, ex-presidente, ou o ex-ministro da Economia Pedro Pablo Kuczynski.
Em todas as situações, segundo os primeiros levantamentos, Humala sairia derrotado ou teria uma vitória muito apertada. Até aí, o menor dos problemas, já que faltarão quase dois meses para o segundo turno quando os peruanos forem às urnas, no próximo domingo (10). 
A questão mais complicada é que o candidato tem enfrentado chumbo pesado desde que começou a se destacar do pelotão de competidores. Na noite de domingo (3), quando ocorreu um debate transmitido pela televisão, todos tiveram como foco os ataques a Humala, tachado de autoritário e “estatista”,  ideias que encontram eco em boa parte da mídia de grande alcance. 
Nas últimas semanas, foi ressuscitado o tema da suposta simpatia que o político nutre por Hugo Chávez, presidente da Venezuela. O assunto custou caro em 2006, quando García acabou eleito.  Para facilitar a vida de alguns jornais e canais de televisão, Chávez, ao ser questionado a respeito, afirmou que não se imiscuiria em temas que são de interesse dos peruanos, mas declarou que Humala é “um bom soldado.”
O que torna ainda mais fáceis as comparações é o fato de Humala ser oficial do Exército peruano, à semelhança de Chávez, militar de origem na Venezuela. Junte-se a isso um discurso de caráter nacionalista e de valorização das causas sociais e está aberto o campo para que prosperem diversos boatos sobre Humala, que desta vez não hesitou em ser enfático na resposta: “Não necessito que digam se sou ou não um bom soldado. O processo eleitoral é problema dos peruanos. E só dos peruanos.”

Carta ao povo

A exemplo do que ocorreu em outros momentos na história sul-americana, parte da imprensa indica nervosismo do mercado, fuga de investimentos e o Peru isolado na cena internacional como consequências de uma eventual vitória do candidato. 
Reagindo à campanha contra si, ele lançou recentemente um documento, apelidado “Carta de Lima”, no qual expressa seu compromisso com alguns dos valores colocados em jogo nas atuais eleições. Humala garante que vai respeitar os compromissos firmados com o setor privado, incluídas as empresas estrangeiras, e assegura manter o equilíbrio macroeconômico – há no país uma avaliação de que a primeira década deste século foi de grande prosperidade e que seria um erro mexer no panorama atual.
“A existência de um Banco Central independente pressupõe, precisamente, que a demagogia política não pode influenciar as decisões de nossa autoridade monetária, que saberá defender nossa estabilidade e as reservas financeiras”, declarou na “Carta de Lima”. Além disso, assegurou que não vai mexer nas normas que vetam a reeleição de políticos para o Executivo peruano e comprometeu-se a conduzir com calma e isenção a reforma tributária que almeja realizar.
“Consolidar a democracia implica reforçar e garantir a liberdade de imprensa e de opinião como um princípio inalienável”, declarou o político, cercado por acusações de censura por querer debater os deveres da imprensa nacional. 
Humala pediu aos setores produtivos que sejam parceiros de um governo que quer um desenvolvimento sustentável e o estabelecimento de um pacto que tenha na “diminuição da desigualdade um instrumento promotor do crescimento.”
As palavras e o tom utilizados pelo nacionalista assemelham-se às de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições brasileiras de 2002. O então candidato publicou a “Carta ao povo brasileiro”, na qual se comprometia a promover transformações sociais com cumprimento de contratos, respeito à estabilidade econômica, com controle das contas públicas e baixa inflação. “A volta do crescimento é o único remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública”, destacava Lula. 
Respostas dadas pelo peruano nesta reta final de eleições também guardam semelhança com o candidato petista de 2002: “Dizem de tudo para criar medo, mas este 10 de abril vamos votar sem medo e com confiança.”
Se o desfecho das eleições daquele ano foi bom para o brasileiro, em algumas semanas se saberá se o compromisso firmado por Humala surtiu efeito no Peru de 2011. A julgar pelas pesquisas divulgadas nos últimos dias, a estratégia vem dando certo, mas ainda é cedo para saber se será suficiente para vencer a disputa

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