Um blog destinado à luta contra a instauração de uma nova ditadura no Brasil







segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O toma lá, dá cá da abjeção


CARGOS NA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL: A NOVA MOEDA DO NOVO MENSALÃO


A política brasileira padece de um estado de excessiva baixeza moral. A natureza do mal é que ele termina a consumir não somente as vítimas, mas também aqueles que o praticam. No caso do governo federal, a abjeção está chegando a níveis aparentemente apocalípticos. O artigo abaixo usa o termo "butim" para significar os orçamentos ligados a seiscentos cargos que são o objeto de uma briga política travada entre os dois grandes vencedores da disputa presidencial de 2010, o PT e o PMDB. Esse é o valor que nosso dinheiro adquiriu quando ele foi tomado de nossos bolsos, carteiras, conta bancaria. Aquele dinheiro que poderíamos estar usando para realizar nossos desejos de felicidade, proporcionar segurança e conforto para nossas famílias, virou butim, não se trata mais de roubo, virou pilhagem. Os políticos brasileiros fizeram um extraordinário trabalho no sentido de alienar o contribuinte de sua contribuição e do processo político. Mais do que nunca, a raposa está cuidando do galinheiro.

Em 2003, Lula e o PT se elegeram com a promessa de mudar tudo que está aí, oito anos depois, o povo brasileiro, atordoado, iludido, baixa a cabeça, fecha os olhos e tenta digerir a maior decepção que já teve, que o PT significaria uma profunda mudança na nossa cultura política. Só não acreditavam, e com razão, os poucos estudiosos do marxismo, pois eles já entediam que o marxismo em si já é moralmente falido. 

Chico Buarque de Holanda hoje já não canta mais contra, só canta a favor, mas a coisa aqui continua preta.

E para nos, aqui, no andar de baixo da consideração política, no final da cadeia alimentar do Lulopetismo, o trabalhador que carrega a vagabundagem nas costas, escravos que nós somos, só nos resta rezar para que o fogo desse mal se consuma o mais rápido possível. Eu sinceramente rezo para que o PT e o PMDB nunca consigam se entender porque isso significa menos estragos para nos contribuintes sem armas, o crime desorganizado é menos danoso.

José Serra tinha proposto uma forma de governar sem loteamento. O Brasil perdeu uma oportunidade com a derrota dele, a derrota de um Brasil mais decente.


Agência Estado - 09/01/2011 - 09:17
Guerra por segundo escalão envolve cerca de 600 cargos

A disputa entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff para manter os postos que já têm no segundo escalão ou abocanhar novos cargos visa o controle de 102 empresas estatais, sendo 84 no setor produtivo e 18 no setor financeiro.

Destas, 66 do setor produtivo e sete do setor financeiro dispõem de R$ 107,54 bilhões para investimentos só neste ano. Ao todo, estão em disputa cerca de 600 cargos. PT e PMDB estão no centro da disputa pelo controle das estatais. É provável que a maioria seja mantida, pela continuidade do governo.

Batalha para os próximos meses
Trata-se de um butim bilionário capaz de levar os partidos a uma batalha política pelos próximos meses, apesar dos apelos de paz feitos pela presidente da República e da suspensão de novas nomeações para o segundo escalão até que sejam feitas as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
A guerra compreende também postos estratégicos em ministérios e órgãos, como os Correios, que o PMDB perdeu para o PT.

Na Saúde, a disputa pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) deu origem à guerra do segundo escalão. Embora os R$ 45 bilhões dessa secretaria não estejam carimbados para investimentos - são repasses ao SUS -, o partido que ocupa o posto tem grande visibilidade no País, o que se traduz em votos.

Um comentário:

Ed Camargo disse...

O nosso pais se tornou o lugar dos impostos mais altos do hemisfério. E onde esta nossa indignação? Vamos simplesmente abaixar as calças e colocar as mãos nos joelhos ou vamos brigar para acabar com esta abominação de taxação sem representação. Para pessoas livres, essa atitude e comportamento do governo federal é intolerável. Muitos de nós ja pensam que é melhor morrer lutando, do que renunciar nossa liberdade.
A grande ironia que vivemos em nosso pais é que a democracia que temos, tende a destruir as coisas que a fazem funcionar. Lembre-se que democracias não duram muito tempo. Logo éla se gasta, se exausta e se mata. Até os dias atuais, nunca existiu uma democracia que não tenha cometido suicídio.
Esse sistema de patronagem à cargos dentro do governo. Esse sistema onde os vencedores de eleições criam e expandem o numero de funções do governo simplesmente para dar empregos aqueles que os suportam. Esse sistema de patronagem somente serve para concentrar mais poder nas mãos do governo e estabelece uma crescente burocracia cuja tendência é uma continua expansão ao ponto que o governo se torna tão poderoso e dominante das nossas vidas que logo teremos um ditador em nosso pais.
A medida que mais e mais brasileiros se tornam dependentes do governo com a expansão dos programas do bem estar ( bolsas disso e daquilo ) os quais resultam em uma explosão de nascimentos de crianças de mães solteiras e lares quebrados. Fé, Familia e Liberdade deixam de existir e uma crise de valores morais domina a população.
O governo federal e os politicos oportunistas se tornan os "habilitadores" por dizerem ao povo que podem viver suas vidas sem responsabilidades, riscos ou sacrifícios. com isso muitos brasileiros se tornam viciados as promessas do governo. As consequências para o futuro serão caras e destrutivas.
O quanto mais o governo tenta fazer, maior os problemas se tornam e menos as pessoas fazem por si próprias. E o resultado é o governo respondendo aos seus fracassos crescendo seu tamanho e dominância enquanto tenta resolver os problemas que causou.

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