O Modelo de Kübler-Ross propõe uma descrição de cinco estágios discretos pelo qual as pessoas passam ao lidar com a perda, o luto e a tragédia. Segundo esse modelo, pacientes com doenças terminais passam por esses estágios.
O modelo foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross em seu livro On Death and Dying, publicado em 1969. Os estágios se popularizaram e são conhecidos como Os Cinco Estágios do Luto (ou da Dor da Morte, ou da Perspectiva da Morte).
Os estágios são:
- Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."
- Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."
- Negociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."
- Depressão: "Estou tão triste. Por que se preocupar com qualquer coisa?"
- Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
Quais devem ser os efeitos psicológicos de viver constantemente em estado de luto? O Brasil, nesse sentido, é um paraíso para pesquisadores de psicologia.
Todos os dias, ao nos depararmos com a morte de familiares, amigos ou simplesmente concidadãos nas mãos de criminosos que provavelmente ficarão impunes, que impacto sentimos? Deve ser no mínimo o estagio quatro, depressão. Enquanto isso, o governo Dilmula dá prioridade a adiantar legislação para acabar com a liberdade de opinião e imprensa.
E na hora de uma necessidade médica? Qual é o impacto da fila interminável do SUS, do sofrimento sem cura, da piora da condição por infecção hospitalar? Imagino que seja o estágio dois, Raiva. Enquanto isso, o governo Dilmula vai aumentando a carga tributária para tornar mais difícil o pagamento de um plano de seguro privado.
E o sentimento de milhões de alunos que sentem que estão ficando para trás na sua educação, vendo seu futuro ser seriamente comprometido? Deve ser o estágio quatro, negociação: "Me deixe sobreviver a este pesadelo apenas até eu poder fugir deste país." Enquanto isso, o governo Dilmula vai confirmando a permanência do ministro Haddad "pior que tá não fica", e a UNE continua aparelhada.
Os pesquisadores chegariam à conclusão que os milhões que votaram na Dilma já chegaram ao estágio cinco, aceitação, e chegaram a seguinte conclusão científica: bastam oito anos para chegar lá.
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