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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UM NOME DA OPOSIÇÃO PARA 2012 ?

De Catia Seabra e Sílvia Freire,
na folha online (versão resumida) :


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso incitou discussão no PSDB ao defender a escolha de seu futuro candidato à Presidência dois anos antes da eleição.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, chamou de sensata a proposta de FHC.
"Na minha opinião, devemos ir para a eleição municipal já com candidato à Presidência", diz.


O líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), concorda.


O deputado Edson Aparecido (SP) diz ter dúvidas sobre a proposta. "Acho que o desafio do PSDB é construir um discurso que o aproxime do eleitor. Se iniciarmos escolha agora, não poderemos nos dedicar à consolidação de nossas bandeiras."


Para o senador Álvaro Dias (PR), é prematura a escolha dois anos antes da eleição. Segundo ele, o mais importante é democratizar o processo interno de escolha. "A menos que não existam alternativas, é cedo demais."


FHC disse que não dará mais "endosso a um PSDB não defenda a sua história".


O governador reeleito de Alagoas, Teotonio Vilela Filho apoiou a posição de FHC.
"Acho que precisamos, no máximo até 2012, já ter o nosso candidato", disse.


COMENTO
É correta a avaliação de que a única maneira de se ter um nome que se sobreponha ao provável massacre mediático do Estado em prol da candidatura oficial, que, ao que tudo indica, será cometido de forma reincidente em 2014, é fazer uma pré-campanha escancarada. É preciso tornar bem conhecido de todos os eleitores um nome escolhido com no mínimo dois anos de antecedência.


Construir um discurso que aproxime o oposição do eleitor, como diz o deputado Edson Aparecido, é sem dúvida essencial. E será certamente o grande desafio para os próximos anos. Entretanto, essa missão não é incompatível com um processo de construção de um nome de consenso, que poderia ser um processo simultâneo à determinação das grandes bandeiras a serem carregadas pelos partidos de oposição ao governo da Dilma Rouseff.

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