Como pode ter sido percebido pelos leitores deste blog, tento tratar menos dos assuntos corriqueiros da política nacional apesar de este ser um blog destinado à política. Ao invés disso, tento ir à raiz do problema, ou da falha, fundamental da nossa democracia: a alastrante degradação moral, ética e intelectual do eleitorado cujo efeito óbvio se faz perceber na composição de nosso corpo político.
Não é insignificante nem pouco danoso o fato de que um palhaço semi-analfabeto, conhecido como Tiririca, tenha sido o deputado mais votado em 2010 e encarregado de elaborar e decidir nossas leis.
Muitos blogs se dedicam a apagar o fogo na política, este humilde blog decidiu combater suas causas. Considero que a política nada mais é que a expressão coletiva da condição material e espiritual e da qualidade de vida dos indivíduos que compõem as famílias, as sociedades (espaço comum) e os mercados (de trabalho e de consumo).
A democracia é como um espelho, ela reflete sem piedade a realidade de uma nação. Por essa ótica, o Tiririca representa a realidade de muitos de nossos concidadãos, a saber: ignorância, arrogância, oportunismo explicito, descrença no sistema político. O que representa então um Sarney, um Collor, um Lula, um Bolsonaro, um Álvaro Dias, um Aloysio Nunes? só para citar alguns.
Exemplo prático: Com o excesso de votos obtidos pelo Tiririca elegeu-se um indiciado pela Polícia Federal chamado Protógenes Queiroz que hoje tenta reunir assinaturas para a criação de uma CPI para apurar as denúncias contidas num livro-denúncia escrito por outro criminoso notório chamado Amaury Ribeiro Júnior. Os criminosos se tornam acusadores. Isso se chama subversão, a perversão da justiça e da lógica.
Cheguei à seguinte conclusão: a subversão se infiltrou na sociedade brasileira envelopada no Marxismo Cultural, mas o mais chocante para mim foi constatar que a porta de entrada foi o liberalismo radical.
Será o conservadorismo a única solução para o restabelecimento da sanidade coletiva?
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