Para colombiano, poder econômico deve ter uma posição clara contra os agressores da democracia e cúmplices do terror
18 de dezembro de 2010 | 0h 00
EFE - O Estado de S.Paulo
O escritor peruano Mario Vargas Llosa e o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe criticaram o presidente Hugo Chávez e pediram ao Brasil que seja mais ativo perante as "ameaças" à democracia na região.
Segundo Uribe, "um poder econômico" deve também ter "uma posição clara frente aos agressores da democracia e aos cúmplices do terrorismo". O ex-presidente colombiano ainda criticou a estratégia diplomática brasileira que, segundo sua opinião, estendeu-se na região.
Uribe lembrou que apoiou a criação, em 2008, da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que foi concebida como um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas exigiu que a organização rejeitasse grupos violentos, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que teriam o apoio de Chávez.
Uribe também criticou a existência de "novas ditaduras imaturas, que se proclamam como líderes da esquerda e incorrem nos piores vícios das ditaduras de direita".
O Nobel de Literatura Vargas Llosa, que definiu Chávez como "anacrônico e cômico", considerou que o venezuelano não representa "a cara da esquerda" atual latino-americana, que, segundo ele, é protagonizada por Brasil, Uruguai e pelo Partido Concertación, da ex-presidente chilena Michele Bachelet.
O escritor peruano alertou que a região não vai seguir nem o modelo cubano, "que está em processo de desintegração", nem o venezuelano, que "é velho" e "não funciona".
Vargas Llosa ainda fez um alerta contra os "populismos com resultados catastróficos" que são adotados em países como Bolívia, Nicarágua e Equador.
Presidência peruana. O Nobel de Literatura assegurou que não pretende voltar à política e reafirmar que não disputará as eleições presidenciais no Peru no ano que vem. "Sou escritor e uma das coisas que aprendi quando fui candidato é que não sou político, que careço de características indispensáveis para a política", disse.
Vargas Llosa perdeu para Alberto Fujimori, que combateu a inflação e a guerrilha maoista do país, mas agora se encontra na prisão por violação dos direitos humanos.
Segundo Uribe, "um poder econômico" deve também ter "uma posição clara frente aos agressores da democracia e aos cúmplices do terrorismo". O ex-presidente colombiano ainda criticou a estratégia diplomática brasileira que, segundo sua opinião, estendeu-se na região.
Uribe lembrou que apoiou a criação, em 2008, da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que foi concebida como um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas exigiu que a organização rejeitasse grupos violentos, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que teriam o apoio de Chávez.
Uribe também criticou a existência de "novas ditaduras imaturas, que se proclamam como líderes da esquerda e incorrem nos piores vícios das ditaduras de direita".
O Nobel de Literatura Vargas Llosa, que definiu Chávez como "anacrônico e cômico", considerou que o venezuelano não representa "a cara da esquerda" atual latino-americana, que, segundo ele, é protagonizada por Brasil, Uruguai e pelo Partido Concertación, da ex-presidente chilena Michele Bachelet.
O escritor peruano alertou que a região não vai seguir nem o modelo cubano, "que está em processo de desintegração", nem o venezuelano, que "é velho" e "não funciona".
Vargas Llosa ainda fez um alerta contra os "populismos com resultados catastróficos" que são adotados em países como Bolívia, Nicarágua e Equador.
Presidência peruana. O Nobel de Literatura assegurou que não pretende voltar à política e reafirmar que não disputará as eleições presidenciais no Peru no ano que vem. "Sou escritor e uma das coisas que aprendi quando fui candidato é que não sou político, que careço de características indispensáveis para a política", disse.
Vargas Llosa perdeu para Alberto Fujimori, que combateu a inflação e a guerrilha maoista do país, mas agora se encontra na prisão por violação dos direitos humanos.
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